A presidente Dilma Roussef, em seu discurso de posse, deu grande ênfase à liberdade de expressão, particularmente àquela que se refere ao aspecto editorial dos nossos meios de comunicação. E não é novidade para ninguém que isso só vai acontecer, se o Poder Público interferir o mínimo possível na pauta dos meios, principalmente eliminando atitudes de censura, como as que já vimos num velho e cansado filme dos "anos de chumbo", dos quais ninguém sente saudade alguma.
Mas tem uma outra liberdade que vai além do conteúdo editorial dos meios de comunicação, que é a liberdade de expressão comercial. Esta precisa receber o mesmo tratamento de respeito por parte do Poder Público, pois sem ela as informações sobre produtos e serviços de um modo geral acabam falseadas e mutiladas pelas imposições de Órgãos Públicos, que exercendo uma verdadeira censura, acabam reduzindo a qualidade da comunicação e interferindo nos resultados, que não são, nem devem ser outros que não os de bem informar o consumidor no seu processo de escolha de bens e serviços.
O bom senso nos mostra que liberdade de expressão editorial e liberdade de expressão comercial são irmãs gêmeas e só caminhando juntas poderão colaborar com a melhoria da qualidade da comunicação, esse fator de fundamental importância para o crescimento do país.
Com liberdade de expressão poderemos oferecer à nossa população o que há de melhor em todo o mundo.
Publicado nos jornais Diário do Pernambuco e Jornal do Comércio, Recife-PE, 3 e 4 de fevereiro de 2011.
Este blog vem atender as inúmeras solicitações de estudantes de propaganda, ex-estagiários e jovens profissionais que estão entrando agora no mercado de trabalho, aos quais pretensiosamente acredito ser possível passar, em alguns minutos, conceitos e valores que levei mais de 50 anos e muita porrada pra aprender. Nele você encontrará crônicas, causos, cases além de histórias e discussões em torno da propaganda.
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