terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Qual é a idade do consumidor?

Pouco importa. Ele é o consumidor, ora...
Hoje, vamos ocupar este espaço para falar de um consumidor muito especial: Seres humanos - homens e mulheres acima dos 55/65 anos, o chamado público da terceira idade. Uma verdade irrefutável é que, quando uma rede de lojas de varejo vende uma geladeira, um aparelho de DVD, uma televisão, ou quando uma revenda de automóveis vende um carro, ou ainda quando uma imobiliária vende um imóvel, a idade do comprador e até sua renda fixa é o que menos importa, pois o comerciante/vendedor sabe, de antemão, que está tratando com alguém que vai pagar, com alguém que tem, acima de tudo, experiência, compromisso com a seriedade, princípios éticos norteando suas vidas e, salvo raríssimas exceções, é uma pessoa acima de qualquer suspeita.
Esse senhor ou essa senhora, quando vai às compras, a última coisa que pensa é nessa história de terceira idade - essa tolice que não deve inibir nem o comprador e muito menos o vendedor, porque, historicamente, o primeiro quer e precisa comprar e o segundo, quer e precisa vender. Para dar a nosso leitor um rápido perfil desse comprador, um sem número de trabalhos realizados pelos mais conceituados institutos de pesquisas e estudos de mercado no Brasil e no exterior nos mostra que esse consumidor, aqui em nosso país, representa algo em torno de 10% de nossa população ativa. E nos mais adiantados centros do primeiro mundo, esse percentual chega a ser maior, dada a qualidade dos serviços de saúde e dos valores financeiros que eles recebem, aposentados ou não. Nos mostram, principalmente, que todos, não importa a idade e poder aquisitivo, cultivam valores éticos, morais, intelectuais e religiosos. Têm uma visão positiva da vida, trabalham independentemente de estarem aposentados, pois como seres humanos ativos nunca param de aspirar sempre mais, e continuam lutando para manter uma boa renda fixa, pois ninguém, em sã consciência, pretende deixar de viver em "permanente estado de consumo". Isso é intrínseco na vida de cada ser humano.
Hoje, aqui no Brasil, aproximadamente 20 milhões de pessoas estão em semelhante situação, com pelo menos metade, 10 milhões, na faixa etária dos 55/65 anos. Lutando, trabalhando, viajando em férias, assinando o cheque, o cartão de crédito e tomando as mais importantes decisões em seu trabalho e em sua vida particular.
Mercadologicamente falando, esse público não é nada desprezível, muito pelo contrário, tem muito mais a oferecer do que podemos imaginar.

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